segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Só para refletir

Estudando a idade do ser humano, pensanndo sobre nossa falta de tempo e nossa mania de deixar as coisas para depois, Mario Quintana nos puxa a orelha sobre a idade que temos para ser feliz, independente de nossa idade cronológica.

A Idade de ser feliz

Existe somente uma idade para a gente ser feliz.
Somente uma época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante para realizá-los, a despeito de todas as dificuldade e obstáculos.
Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo nem culpa de sentir prazer.
Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida à nossa própria imagem e semelhança e vestir-se com todas as cores e experimentar todos os sabores.
Tempo de entusiasmo e coragem em que todo desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo novo, de novo e de novo, e quantas vezes for preciso.
Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se PRESENTE, também conhecida como AGORA ou JÁ e tem a duração do instante que passa...

Mário Quintana

Aprendizagens do semestre

É interessante, como as aprendizagens se dão de todas as formas, este semestre fiquei mais crítica em relação a minha escola e mais consciente com meus deveres como cidadã. Antes achava minha escola perfeita, não que não seja mais uma ótima escola, mas com a participação de todos pode melhorar mais. Hoje relendo todas as atividades novamente, percebo como fica dentro de nós um pouquinho de tudo o que vimos, ouvimos e até do que reclamamos. O PA,deixou marcas importantes, e Psicologia trabalhar sobre o ser humano é maravilhoso, tentar compreedê-lo então é fantástico. Pois é vamos ver o que teremos pela frente estou curiosa.

A obrigatoriedade dos nove anos

Acredito que essa lei veio beneficiar principalmente alunos das periferias que não tinham a oportunidade de freqüentar a Educação Infantil e ficavam fora da escola até completarem sete anos, visto que as Escolas de Educação Infantil por não serem obrigatórias, não atendiam a demanda. Sendo assim, estes alunos eram prejudicados, pois entravam no Ensino Fundamental sem terem adquirido noções básicas ou mesmo contato com o ambiente escolar prejudicando muitas vezes sua caminhada, por isso a importância da obrigatoriedade a partir dos seis anos de idade, dando oportunidades iguais de aprendizagem para todas as crianças. Porém, é fundamental que a instituição não atropele o aluno exigindo que se alfabetize no 1° ano esquecendo do lúdico tão importante para as crianças nesta fase. Na minha escola não existe a obrigatoriedade de alfabetizar, mas tem alguns Municípios que fazem esta agressão ao aluno. é uma pena.

Avaliação do PA

Lendo minha avaliação sobre o Projeto de Aprendizagem, hoje mais tranquila, percebo que teve vários pontos positivo, perceber que existem sempre novas formas de aprendizagens, foi um Projeto desafiador, o mapa conceitual eu não conhecia e achei a proposta muito interessante. As descobertas aconteceram e estão acontecendo porque ainda estou aprendendo sobre esta nova modalidade de trabalho.
Em relação a participação, acredito que tentei estar sempre presente nas aulas tanto presenciais, como nas conversas pelo MSN, colaborei nas pesquisas, postagens, enfim acredito tentei fazer o melhor que pude, depois de pensar que compreendi o trabalho. Além destes citados, hoje sempre que trabalho com meus alunos me questiono, se estão aprendendo, se está prazeroso, enfim as palavras, será que está acontecendo a aprendizagem sempre me acompanham. Graças ao Projeto de Aprendizagem
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Andropausa versus Menopausa

A Andropausa é a versão masculina da menopausa na mulher e, neste período do envelhecimento, o homem é marcado por mudanças fisiológicas e psicológicas. Mas, por maior que seja a queda da testosterona no homem, ela não se compara à queda dos hormônios femininos na mulher na menopausa. No homem os sintomas se instalam lenta e progressivamente, diferentemente da menopausa na mulher.
A menopausa nas mulheres adultas maduras ocorre por volta dos 45 a 55 anos de idade. É uma etapa da vida complicada para o público feminino, mas necessária. É importante nesta fase tanto o homem quanto a mulher estar bem psicologicamente para passar por ela de forma natural.

Projeto de Psicologia

Vida adulta (30 aos 60 anos)

Segundo Erik Erikson, a fase adulta madura (dos 30 aos 60 anos), é aquela em que o indivíduo está produzindo de forma mais ativa, sendo no campo pessoal, familiar ou profissional.
A generatividade denota a possibilidade de se ser criativo e produtivo em diversas áreas da vida. Bem mais do que educar e criar os filhos representa uma preocupação com o contentamento das gerações seguintes, uma descentração e expansão do Ego empenhado em converter o mundo num lugar melhor para viver, como tal, a generatividade representa o desejo de realizar algo que nos sobreviva.
Nesta fase as responsabilidades são maiores, temos a preocupação com o legado que estamos deixando para os nossos filhos, estamos constantemente nos perguntando se estamos sabendo educá-los.Temos a profissão que normalmente já está escolhida e tem também a solidão que a independência nos traz. Penso que é a idade mais reflexiva, a mudança com o corpo, os cuidados com a saúde, as primeiras aparições de rugas ou problemas de saúde. É também nesta etapa que surge a crise da meia-idade, para as mulheres com o início da menopausa e o fim da fertilidade, mas não o fim da vida sexual. Já os homens, estão preocupados com a diminuição dos seu vigor físico, mesmo que sua fertilidade não seja afetada, seu desempenho não é mais o mesmo. É um processo de transformação que gera muitos conflitos e se não for bem resolvido poderá acarretar problemas futuros. esta fase também nos traz muitas alegrias curtir os filhos, o casamento, é o ápice de nossa produtividade, onde exercemos nossa cidadania ativamente, participando do mundo com prazer. Enfim é a fase mais extensa, porém a mais importante depende das vivências de cada um. O mais importante então é viver bem cada uma delas, sendo FELIZ HOJE!

Mais Democracia na Escola

Lendo os textos sobre gestão preciso comentar que novamente veio a Provinha Brasil, para ser aplicada com as crianças do 2º ano do esnsino fundamental. Esta prova é feita lá no Nordeste e aqui e em qualquer outro lugar do Brasil da mesma forma, a mesma prova. Isso quer dizer que não interessa a realidade do aluno, o currículo de cada instituição, a forma de ensino. Aí eu me questiono cadê a autonomia da escola em criar um PPP,condizente com a realidade do lugar onde está inserida? Democracia mascarada.

Gestão Democrática na escola

Na medida do possível a escola em que leciono é democrática, porque penso que a comunidade deveria exercer mais seu direito de concordar ou discordar, ser mais participativa no sentido de dialogar. Acredito que o que impede esta democracia é a cultura das pessoas, afinal os pais de hoje a maioria são filhos da ditadura, uma época em que pensar era proibido, pensar contra as normas impostas e falar era pecado mortal. As pessoas ainda não têm noção de seus direitos, a escola está inserida num bairro pobre, onde a maioria dos moradores tem um baixo nível de escolaridade, tem dificuldade de expressar-se e acabam a maioria das vezes apenas ouvindo e concordando. Concordar nem sempre é democracia, ainda vivemos uma falsa democracia, pode ser que no papel ela esteja mais bonita, mas na prática é mais difícil, porque mesmo quando se toma uma decisão democrática ela se esbarra em tanta burocracia que mata a democracia. A escola tem autonomia, às vezes porque muitas coisas vêm dos órgãos superiores que precisamos engolir sem o direito de concordar ou não.

Projeto de Aprendizagem

Nossa questão de investigação para realizar o Projeto foi: Por que é importante economizar energia elétrica?
Aidéia principal do grupo, acredito eu, era chamar atenção para o desperdício de energia e o gasto de recursos naturais para gerar energia elétrica. Ficamos apenas na parte do recurso financeiro e como economizar, quem sabe adiante conseguiremos alcançar nosso objetivo, que a preservação da água também esbarra na energia
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VIDA ADULTA

As fases da vida adulta descritas por Erik Erikson, são bem interessantes. As características são específicas de determinadas fases, pois lendo os textos percebo que cada etapa da vida adulta tem suas alegrias e apreensões vividas daquele momento. Um adulto jovem não tem as mesmas preocupações e responsabilidades que um adulto de fase intermediária. Um bom exemplo é a frase comum que se ouve de pessoas mais velhas: - Como eu queria ter 20 anos com a cabeça que tenho agora aos 45 anos. Se bem que hoje temos outra visão de uma pessoa de 40 anos, quando era criança esta idade já era considarada uma pessoa velha e hoje as pessoas com 40 estão ótimos e cheio de energia. Que bom.

Aprendizagens na vida adulta

Tendo como base o texto: “Aprendizagem na Vida Adulta”, e também na minha vivência em processo de aprendizagem. Percebo que a fase que o ser humano se encontra não é determinante para avaliarmos seu desenvolvimento emocional e intelectual. Na idade cronológica ao completarmos 12 anos entramos para o estádio operatório formal, porém não significa que todo o ser humano se encontra neste estádio ao completar esta idade. Isso vai depender de suas vivências, acredito que a partir dos 12 anos a pessoa está caminhando para este desenvolvimento de uma forma mais descentrada.

Antigas Constituições

A linha do tempo realizada foi uma retrospectiva das constituições federais de 1934, 1937, 1946, 1967 e 1988 reconstituindo as questões: - contexto sociopolítico e econômico; - a obrigatoriedade do Estado na manutenção e expansão do ensino público; - a gratuidade do ensino público (níveis e modalidades); - a vinculação de recursos (de impostos) à educação; - a forma de ingresso dos professores no magistério público. Foi muito interessante, pois percebemos a mudança gradativa da lei e podemos comparar a educação daquela época com a que vivenciamos hoje.

A educação e as esferas de governo

Com a nova LDB e as novas leis na Constituição, a educação está tendo grandes avanços, é um direito de todos e um dever público nas três esferas de governo, Federal, Estadual e Municipal mas necessita ser uma educação de qualidade, com o mínimo de organização comum. Para que os sistemas de ensino possam além de cumprir a lei ter condições de realizar uma educação digna para todos, formando cidadãos conscientes de seus direitos e deveres.

Organização da Escola

Gestão Democrática: Utilização da escola como espaço público.
Gestão Patrimonialista: Utilização da escola como espaço privado. É interessante perceber a incompatibilidade destas duas organizações, pois enquanto a gestão democrática, abre as portas da escola para que a comunidade usufrua, do seu espaço físico, da colaboração das famílias para organizar e aprender como acontece com a escola públicas com a proposta da Escola Aberta, nos finais de semana para a comunidade ter uma alternativa a mais de lazer. Enquanto que a escola como espaço privado, se atem restritamente apenas na aprendizagem formal, não oportunizando maiores relações entre sua comunidade

Descobertas com o PA

Iniciamos o PA com a certeza provisória que o ferro elétrico era um dos vilões no gasto de energia elétrica. Pesquisando sobre o assunto descobrimos que isso não é verdade, pois os maiores consumidores são respectivamente a geladeira e o chuveiro.
Até o final do semestre, não do PA,pois não conseguimos fazer um fechamento, as descobertas nos levaram a compreender que a economia financeira é o maior benefício do consumo cosciente de energia elétrica. Ainda seria necessário e pesquisar mais sobre o impacto causado pelo uso irracional da energia sobre os recursos naturais.

Portfólio de Aprendizagens

Quando iniciamos o Portfólio é que percebemos quanta aprendizagens tivemos no semestre, algumas prazerosas outras nem tanto, mas nem por isso menos importantes. Gostei muito das disciplinas de gestão, tanto da escola como a de educação. Fiquei mais crítica, em relação as propostas da minha escola, a forma de olhar a gestão democrática. E me surpreendi com o direito que temos e não exercemos. Gestão Democrática é um direito e um dever nosso de exercer a cidadania.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Final de Semestre

Estamos nos aproximando de mais uma etapa final do curso. Muitas conquistas, muito trabalho, muitas dúvidas, muitas aprendizagens e também mais exigentes. Porque cada vez que aprendemos que compreendemos algo novo para nós, ficamos mais críticas. Eu estou me sentindo assim em relação as disciplinas de gestão e ensino fundamental. Cada vez que acontece alguma coisa na escola, "ordem", me penso, isso não é gestão democrática, ou ao contrário, é isso é democracia. Detalhes que antes não me chamavam atenção, por exemplo: o calendário escolar que recebemos pronto apenas para assinar. Me pergunto mas este calendário teria que ser decidido por todos os professores, e várias outras coisas que acompanham nossa rotina. É muito legal ter esta noção, esta clareza. Quando o semestre inicia não temos idéia do quanto iremos nos modificar até o final, mudar nossa maneira de pensar, de entendermos os fatos, de analisar as questões que nos vão aparecendo durante oprocesso.Mas quando chegamos ao final percebemos o quanto crescemos e aprendemos, nosso olhar ganha novos horizontes. É isso aí agora é aproveitar as férias e esperar quais são as novas em 2009.