Letrar e Alfabetizar

Foi muito bacana as discussões que realizamos no fórum sobre letramento e alfabetização, as experiências relatadas, as várias formas de trabalhar com nosso aluno que está inciando no ambiente escolar. Venho de uma alfabetização tradicional, repetir e copiar era as formas de aprender.Hoje nossos alunos, ainda bem tem professores que respeitam suas aprendizagens anteriores, seu letramento, sua leitura do mundo e a partir disso reconstróem o conhecimento e estruturam novas aprendizagens é um grande avanço. Legal.

A luta dos surdos

Vivemos numa sociedade mascarada por uma democracia inexistente, os direitos são privilégios das pessoas bonitas, saudáveis e inteligentes. Sendo assim a maioria das pessoas necessitam lutar e buscar seus direitos com coragem e determinação. O que não é diferente com as pessoas surdas, que logo perceberam que precisavam buscar seu lugar ao sol, seus direitos de frequantar uma escola e trabalhar como qualquer cidadão. E foi o que fizeram, perceberam que unidos saõ mais fortes e se fizeram ouvir mostrando para o mundo que não são incapacitados, que a linguagem não se encontra somente na fala, que as formas de comunicação são diversas e uma limitação não nos impede de exercer nosso diereito e não pode destruir nossos sonhos. Que esta luta sirva de exemplo para todos nós.

Educação Jovem

O texto de Marta Kohl, nos faz refletir sobre a Educação de jovens e adultos, pois trabalhar com estas pessoas é muito mais do que alfabetizar, é uma troca de aprendizagens e vivências muito diferenciada das que estoamos acostumadas com os pequenos. Os alunos da EJA,chegam à escola sabendo o que querem, e não querem perder tempo com o que não lhe interessa. É claro que muitos chegam inseguros, com medo de não dar conta do recado e até com o estigma de que não são capazes de aprender, pois vem de repetências seguidas na escola até a evasão. Outros chegam com vontade, com sede de aprender tudo o que não aprenderam em outros anos, recuperar o tempo perdido, e quando se dão conta de que o tempo perdido, está perdido e não pode ser recuperado se desmotivam e querem parar com tudo. Então cabe ao professor, mostrar novos caminhos, se não podemos recuperar o que perdemos, podemos e devemos escrever nossa história daqui para frente, construir um novo caminho, vislumbrar um novo horizonte partindo da realidade que temos e não do que ficou para trás.

Menino Selvagem

Muito interessante o filme Menino Selvagem, nos mostra como as vezes o ser humano é desumano, quando encontra alguém que julga ser inferior à si. Pois era asim que o menino foi tratado quando saiu da floresta, um ser inferior aos demais, quase um animal, riam, debochavam, o tratavam como se fosse uma aberração, apenas porque era diferente, porque foi lhe tirado o direito de educação, e convivío com as pessoas. Mas no decorrer do filme é emocionante acompanhar seus avanços, sua forma de demonstrar carinho pelas pessoas que lhe cuidavam, enfim o sentimento que nos iguala e a inteligência que nos faz sermos seres humanos estava no menino o tempo todo precisava apenas serem estimuladas, exercitadas. É claro que as dificuldades de aprendizagem para ele serão maiores, não pela audição mas sim pelo tempo que ficou na mata privado do contato com o mundo, reinterando-o à sociedade e a educação, porque afinal somos frutos da nossa educação.