Estamos chegando ao final...

Mais um ano, mais um semetre está chegando ao fim embora minha apresentação ficou para o dia 14/01, estou começando a me sentir em férias, pois estou quase no final da primeira versão do portfólio. Boas férias a todos, um merecido descanço e um excelente 2010, com formatura no final.

Linguagem de Sinais

Foi muito interessante aprender um pouquinho mais sobre a linguagem de sinais, sobre as vivências das pessoas que tem esta limitação, mas que tem sonhos e vontade de viver como qualquer pessoa que escuta. Pessoas que vão à luta, que não tem medo de ser feliz. Nunca tive a experiência de ter um aluno surdo, mas acredito que se um dia tiver, terei mais segurança em trabalhar e me relacionar o que é fundamental no processo ensino aprendizagem.

A importância de Planejar

Debatemos neste semestre muito sobre a importância do planejamento, a necessidade de conhecermos nossos alunos, seu entorno, suas vivências. Planejar para uma qualidade maior de aprendizagem, para buscar aqueles que ainda estão se descobrindo no processo escolar, planejar para educar com segurança, pois quando planejamos além de dar qualidade de ensino á nossos alunos realizamos nosso trabalho com segurança porque estudamos, pesquisamos, nos comprometemos com nossos alunos. E sendo assim ganhamos nós professores por realizar um bom trabalho e ganham nossos alunos porque são eles os maiores beneficiados com uma educação de qualidade.

Planejamento Final

Como é bom escrever sobre algo que realizamos, foi assim com o plano que fizemos na interdisciplina Linguagem e Educação. Aproveitei um tema muito debatido e que vem de encontro à realidade de meus alunos que é o lixo. Muitas famílias vivem da reciclagem e mesmo assim é muito difícil coscientizá-los da importância de colocar o lixo no lixo. Trabalhando o livro Os olhos Mágicos de João que fala de um menino que transforma o lixo que vê em coisas bonitas ,as crianças tiveram muitas ideias de construir e brincar com as sucatas recolhidas. Entenderam a necessidade de cuidar da natureza e que cada um fazendo sua parte podemos ter um mundo bem melhor.

Apresentação do Poster

Foi muito bom a apresentação de todos os grupo sobre o trabalho da EJA, era uma parte da educação que eu não conhecia e adorei conhecer, me apropriar um pouquinho sobre este universo de pessoas que estão batalhando por uma vida melhor profissionalmente ou apenas satisfação pessoal. Poder se reconhecer gente com propriedade do que está falando, do que está vivendo, poder opinar sobre o mundo que os cercam e sobretudo poder dizer "eu sei ler", "ninguém me engana mais", ou até "posso pegar o ônibus sózinha porque consigo ler", coisas simples para nós alfabetizados, como ler as correspondências, para estas pessoas era algo maravilhoso. Refletindo sobre tudo o que vi e ouvi dos alunos da EJA, que tive o prazer de conhecer, percebo que muitas vezes somos ingratos e esquecemos de agradecer á Deus coisas simples da vida diária, pois estamos acostumados com as facilidades que tivemos a sorte de ter, como estudar, ter uma profissão digna que nos dá condições de ter uma qualidade de vida, lazer, férias, é claro que o magistério não nos enriquece financeiramente, mas optamos por esta profissão que amamos e nos dá oportunidades maravilhosas de nos relacionar com gente, de conhecer histórias maravilhosas e melhor fazer parte delas.

Letrar e Alfabetizar

Foi muito bacana as discussões que realizamos no fórum sobre letramento e alfabetização, as experiências relatadas, as várias formas de trabalhar com nosso aluno que está inciando no ambiente escolar. Venho de uma alfabetização tradicional, repetir e copiar era as formas de aprender.Hoje nossos alunos, ainda bem tem professores que respeitam suas aprendizagens anteriores, seu letramento, sua leitura do mundo e a partir disso reconstróem o conhecimento e estruturam novas aprendizagens é um grande avanço. Legal.

A luta dos surdos

Vivemos numa sociedade mascarada por uma democracia inexistente, os direitos são privilégios das pessoas bonitas, saudáveis e inteligentes. Sendo assim a maioria das pessoas necessitam lutar e buscar seus direitos com coragem e determinação. O que não é diferente com as pessoas surdas, que logo perceberam que precisavam buscar seu lugar ao sol, seus direitos de frequantar uma escola e trabalhar como qualquer cidadão. E foi o que fizeram, perceberam que unidos saõ mais fortes e se fizeram ouvir mostrando para o mundo que não são incapacitados, que a linguagem não se encontra somente na fala, que as formas de comunicação são diversas e uma limitação não nos impede de exercer nosso diereito e não pode destruir nossos sonhos. Que esta luta sirva de exemplo para todos nós.

Educação Jovem

O texto de Marta Kohl, nos faz refletir sobre a Educação de jovens e adultos, pois trabalhar com estas pessoas é muito mais do que alfabetizar, é uma troca de aprendizagens e vivências muito diferenciada das que estoamos acostumadas com os pequenos. Os alunos da EJA,chegam à escola sabendo o que querem, e não querem perder tempo com o que não lhe interessa. É claro que muitos chegam inseguros, com medo de não dar conta do recado e até com o estigma de que não são capazes de aprender, pois vem de repetências seguidas na escola até a evasão. Outros chegam com vontade, com sede de aprender tudo o que não aprenderam em outros anos, recuperar o tempo perdido, e quando se dão conta de que o tempo perdido, está perdido e não pode ser recuperado se desmotivam e querem parar com tudo. Então cabe ao professor, mostrar novos caminhos, se não podemos recuperar o que perdemos, podemos e devemos escrever nossa história daqui para frente, construir um novo caminho, vislumbrar um novo horizonte partindo da realidade que temos e não do que ficou para trás.

Menino Selvagem

Muito interessante o filme Menino Selvagem, nos mostra como as vezes o ser humano é desumano, quando encontra alguém que julga ser inferior à si. Pois era asim que o menino foi tratado quando saiu da floresta, um ser inferior aos demais, quase um animal, riam, debochavam, o tratavam como se fosse uma aberração, apenas porque era diferente, porque foi lhe tirado o direito de educação, e convivío com as pessoas. Mas no decorrer do filme é emocionante acompanhar seus avanços, sua forma de demonstrar carinho pelas pessoas que lhe cuidavam, enfim o sentimento que nos iguala e a inteligência que nos faz sermos seres humanos estava no menino o tempo todo precisava apenas serem estimuladas, exercitadas. É claro que as dificuldades de aprendizagem para ele serão maiores, não pela audição mas sim pelo tempo que ficou na mata privado do contato com o mundo, reinterando-o à sociedade e a educação, porque afinal somos frutos da nossa educação.

Reflexões sobre o portfólio...

Trabalhar durante o semestre tendo o portfólio como ferramenta é muito útil, pois ao realizar nossas atividades, ao longo do curso nos esquecemos o que achamos mais importante, qual atividade nos proporcionou mais alegria ou nos surpreendeu. Muitas vezes quando chega ao final do semestre não consiguimos lembrar de coisas que foram interessantes, as experiências e aprendizagens mais significativas. Nesta etapa o portfólio nos acalenta, pois funciona como nosso diário virtual, onde estão nossas reflexões, nossa convicções, dúvidas e todo o processo do semestre, é nele que escrevemos o que de mais relevante fica em nós, as construções de nossa caminhada.Quando chego na etapa final de cada semestre leio todas as postagens que fiz desde o início, gosto de olhar para poder lembrar de todo o caminho percorrido, pois com o registro fica fácil avaliar nossas aprendizagens, as dúvidas e pricipalmente construir o trabalho final. Muitas vezes acontecem coisas significativas lá no início do curso, se não ficar registrado não lembramos mais, por isso é legal registrar nossas ideias, porque depois é só buscá-las. E acredito que para os professores acompanhar nossa caminhada o portfólio também é fundamental, pois a avaliação acontece durante o processo e não somente no final de cada semestre e o portfólio está aí para nos ajudar, mostra nosso crescimento, amadurecimento e nossas aprendizagens, enfim é um instrumento que devemos usá-lo, a nosso favor para que possamos acompanhar nossas descobertas, evoluindo em nosso conhecimento.

Histórias Infantis

É interessante como as vezes damos pouca importância para as histórias mirabolantes contadas por nossas crianças. Este ano este assunto me chamou atenção, pois tenho uma aluna muito criativa, adora misturar realidade com fantasia. Ela começa contando um fato corriqueiro e logo começa a criar um enredo que sai totalmente do real. No início ficava preocupada, até onde intervir, muitas vezes perguntava: Tem cereza que foi assim que aconteceu? Me preocupava até onde a fantasia vai, qual o limite com a mentira e até desvio de caráter, não sei. Hoje depois de estudar sore o assunto estou mais tranquila. pois percebo nela a imaginação ativa no momento das histórias inventadas, é muito bacana.

Educar para o hoje...

Refletindo um pouco sobre o texto da EJA, embora ainda não tive experiência com alunos da EJA, mas mesmo assim acredito que necessita ser um trabalho diferenciado, embora os alunos também passem pelos mesmos processos de pré-silábico, silábico e etc..., acredito que a forma de abordagem é diferente, pois como fala o texto, é necessário que aprendam a pensar, a tomar posições frente á política e sociedade em que vivem. Precisamos lembrar que são adolescentes e adultos, que participam ativamente da sociedade, não estamos preparando o futuro, estamos trabalhando com o presente. E é urgente que que estas pessoas se conscientizem da sua responsabilidade com o mundo em que vivem, e peguem pra si a responsabilidade de fazer melhor.

As necessárias mudanças na educação

A economia está precisando de novos profissionais, pessoas com perspectiva de visão de futuro, pessoas preocupadas com o lugar que ocupam na sociedade, que pensem em soluções para os desafios que aparecem, enfim pessoas inteligentes. E cabe à esta nova escola formar estes indivíduos críticos, reflexivos, despertando a inteligência do aluno em sala de aula e em todo o âmbito escolar, como diz o texto: As Origens da Modalidade de Currículo Integrado: '' Poucas vezes na história foi tão urgente a aposta em uma educação verdadeiramente comprometida com valores de democracia, solidariedade e crítica, se quisermos ajudar cidadãos e cidadãs a enfrentar essas políticas de flexibilidade, descentralização e autonomia propugnadas nas esferas trabalhistas''. Pois o mercado está cada vez mais competitivo e precisando de profissionais qualificados, empreendedores, com ideias criativas. Foi-se o tempo de profissionais que não precisavam pensar, que apenas seu trabalho físico interessava aos patrões, hoje precisa-se de gente comprometida e dinâmica. E este trabalho se inicia entre os muros da escola, é necessário um olhar pedagógico coerente com a demanda de nossos alunos que precisam aprender a tomar decisões, a fazer suas escolhas e não esperar que alguém as faça por eles e cabe a todos da educação buscar novas práticas, novos caminhos para contribuir de forma construtiva para a formação da cidadania.

Voltar a sonhar...

Lendo o texto sobre a EJA, fico feliz em ver que existem leis específicas para este fim, que protege e possibilita o retorno de nossos jovens e adultos ao ambiente escolar. E mais do que isso lhe proporcionam a voltar a sonhar, vislumbrando novos horizontes. Conheço algumas pessoas que estão cursando a EJA, é legal ver a alegria, o entusiasmo com que falam do retorno aos estudos, que por motivos variados foram deixados para trás. Um dia ouvi de uma pessoa que hoje estuda na EJA,que antes preferia não conversar com as pessoas por medo de não ter o que dizer. A EJA proporciona muito mais do que conhecimento e perspectiva de um trabalho melhor, proporciona auto estima as pessoas, vontade de viver, satisfação pessoal e é isso que nos impulsiona a continuar acreditando em nosso potêncial cada vez mais.

O Menininho

O texto O Menininho apesar de já conhecê-lo, me faz refletir sobre nossa prática em sala de aula, pois falamos tanto em autonomia e criatividade que muitas vezes me questiono será que sabemos trabalhar em sala de aula para que realmente o aluno exerça seu direito de ser autônomo e criativo com responsabilidade? Pois ter autonomia não é fazer o que quer, nem tão pouco ler ou escrever sobre o tema, fazendo o aluno digerir o significado da palavra, portanto é também um trabalho de toda a escola com práticas pedagógicas que tenha significado para o aluno, uma vez que a escola é um espaço político social. As palavras são interessantes, mas percebo que em sala de aula, as crianças tem cada vez menos criatividade e são cada vez mais dependentes dos estereótipos e das pessoas que as cercam.

Segundo Semestre

Pois é, estamos novamente juntos para a realização de mais uma parte da nossa etapa e estamos no sétimo semestre, nos encaminhando para o final. A sensação é estranhícima, um misto de alívio por ter sobrevivido até aqui (brincadeirinha), e o nervoso de estarmos nos encaminhando para o trabalho final. Mas com certeza o sentimento maior é de alegria pois, se é bom sonhar, melhor ainda é concretizar nosso sonho. Portanto que este semstre seja de grandes novidades, pois como diz o rei: "...são tantas as emoções..."

Final de Semestre

Mais um final de semestre está chegando, a sensação é de alívio, dever cumprido, enfim uma paradinha para um cafézinho e voltar no segundo semestre revigorada, pronta para novos desafios. Curtir a família, ler, olhar televisão enfim descançar. E depois voltar para nosso trabalho, nossos estudos, pois precisamos ampliar nossos horizontes, como diz o ditado chinês; "Quando o olho não está obstruído o resultado é a visão". Então quando a mente está aberta o resultado são novas aprendizagens. E isso é bom. Porque somos seres em eterna construção e sempre temos muito para aprender. Como diz Piaget: "A aprendizagem não se esgota..".

Apresentação

A apresentação como sempre nos dá aquele friozinho na barriga, claro que sabemos que não é a primeira apresentação, que já conhecemos bem os professores, colegas e como funciona o processo, sabemos também que é apenas um relato de nossas aprendizagens e conhecimentos adquiridos durante o semestre, mas nada disso tira a sensação de nervoso que sentimos, aquela angustia crescente que está estampado no rosto de cada uma de nós. Mas apesar de tanto estresse, não vejo de todo negativo esta nossa reação, afinal se estamos nos sentindo assim é porque queremos fazer um bom trabalho, é porque nos preocupamos em dar nosso melhor. Porque é assim quando colocamos emoção e responsabilidade naquilo que queremos alcançar ficamos nervosos, nos emocionamos, nos aliviamos depois do trabalho realizado e buscamos os olhares cumplices e compreensivos das colegas questionando-as, como é que foi? Foi bom? Claro que tudo isso acontece no maior silêncio e talvéz os professores nem percebam que acontece, e os colegas sentados nos tranquilizam com um leve aceno de cabeça que somente quem está apresentando consegue perceber. E é isso é este nervoso que nos leva adiante, que nos faz prosseguir, é este pulsar mais rápido que nos faz ser alunos, professores, mães, filhas enfim que nos move para novos desafios.

Portfólio de Aprendizagens

Foi muito tranquilo construir o Portfólio de Aprendizagem, o filme visto para nos ajudar no trabalho, foi apesar de ficção bem real e presente na nossa realidade escolar os conflitos, as expectativas que nós professores depositamos em nossos alunos que nem sempre nos trazem o resultado que esperamos, mas com certeza são aprendizagens necessárias para continuar nossa caminhada. Escolhi uma postagem do blog, sobre Desenvolvimento Moral, porque esta parte estudada em Filosofia e Psicologia veio muito de encontro coma a realidade agressiva que está dentro dos muros de todas as escolas. E compreender um pouquinho sobre este processo no desenvolvimento da criança foi muito interessante e me fez refletir sobre o assunto. E acreditar cada vez mais na educação. como diz Kant; "O homeme não pode se tornar um verdadeiro homem senão pela educação. Ele é aquilo que a educação dele faz."

Entre os muros da Escola

O filme Entre os muros da Escola é basicamente a realidade de qualquer escola em qualquer lugar do mundo, os conflitos, os problemas, as conquistas, as divergências de opiniões, enfim o filme retrata um cotidiano escolar com várias culturas e etnias diferenciadas, uma turma de alunos adolescentes tentando se auto afirmar, construindo suas personalidades. Um professor preocupado com sua turma, mas por um termo pejorativo, dito num momento de estres, perdeu totalmente o controle e o respeito de sua turma. Isso tudo nos faz pensar em nossa prática educativa onde por muitas vezes convivemos com momentos de estres em sala de aula e como é importante manter o controle, e estar ciente de nosso papel em sala de aula, onde somos referência para nossos alunos.

A inclusão e suas transformações

Ao longo dos últimos anos o tema inclusão ganhou proporções bem maiores e as pessoas com o decorrer do tempo deixaram de esconder seus "doentes" e passaram a lutar pelos direitos deles. Hoje temos uma visão mais abrangente mais informativa sobre o asunto. Com a a inclusão escolar passamos a conviver com crianças com algum tipo de transtorno ou deficiência física, no in´nicio não foi fácil, os questionamentos eram muitos e os desafios também. Como vamos dar conta de uma criança com problema? Não sabemos como lidar com esta situação, aos poucos fomos aprendendo que não é tão ruim assim, bem pelo contrário, nossos alunos nos ensinam que paciência é uma virtude que vale a pena desenvolvê-la. Claro que as escolas precisam de uma infraestrutura que está longe de ser o ideal, que nós professores precisamos de esclarecimentos para atender melhor estas crianças. Mas acredito que o primeiro passo já foi dado com sucesso, que é a união positiiva destas crianças com outras crianças de escola regular e o acolhimento carinhoso que nós professores dedicamos à eles.

Desenvolvimento Moral

Muito bom o texto sobre o desenvolvimento moral de Jaqueline Picceti, muitas vezes não entendemos nosso alunos em suas várias formas de expressão e estamos toda hora ali como fiscal de transito, não damos espaço para que eles resolvam seus conflitos da maneira que entre eles exista um entendimento. Queremos que as crianças resolvam seus conflitos da forma que julgamos estar certa e ainda queremos que les sejam cidadãos autônomos. Refleti e estou refletindo muito sobre a frase da autora quando diz que: "será que as atitudes observadas e consideradas pelos professores como violentas têm o mesmo significado para os alunos?" é claro que também não vamos achar que tudo é fase de desenvolvimento e deixar pairar o caos, mas talvéz estamos cobrando atitudes corretas demais do nosso ponto de vista e esquecendo que nossos alunos são crianças e estão em processo de construção da moralidade, enquanto nós já estamos mais crescidinhos para saber que não fica bem resolver as coisas no empurra empurra.

Debate étnico

Nossa aula presencial do dia 20, foi sobre sobre as etnias, mais precisamente sobre o racismo e suas terriveis formas de representações. As opiniões foram bem diversas e graças a Deus moramos num país livre onde podemos expressar nossas ideias. Mas é fácil falarmos de racismo e entender que os negros muitas vezes não se empenham muito por isso não alcançam seus objetivos, ou que não chegam à Faculdade porque não estudam muito e que as cotas em lei não foram uma boa ideia, quando não sentimos na pele o preconceito, ou não convivemos com ele nossa compreensão nem sempre chega no verdadeiro sentido das coisas. Mas a professora maravilhosa, esclareceu a lei que é muito clara em relação as cotas da Universidade, colocou que não basta a origem negra, mas tem que ter estudado em escola pública e outros dados relevantes que serviram muito para diminuir nossa ignorância neste assunto. I nfelizmente o racismo existe, quem sabe um dia isso acabe e todos lembrem que somos gente. E aproveite as maravilhas que a cultura africana nos dá e a influência que tem em nosso maravilhoso Brasil. Como diz um provérbio da Guiné-Bissau: "A orelha vai á escola todos os dias". Basta portanto, ter ouvidos e sensibilidade para perceber essas influências.

Resposta método clínico

Com certeza Sibica, acredito que o método clínico ajuda muito na prática educativa, pois podemos através dele perceber como está nosso aluno, em que fase ele se encontra se condiz com sua idade ou não. Porque a idade é uma referência sobre o estágio em que a criança se encontra não é algo condicionado. E quando sabemos como está nosso aluno o trabalho fica mais eficiente, ganha o aluno em aprendizagem significativa e ganhamos nós professores que conseguimos enchergar o resultado do nosso trabalho.

Trabalho cilnico

Interessante a atividade de psicologia em realizar a atividade com uma criança, meu convidado para a realização da tarefa, por várias vezes me olhava com se fosse para ter certeza se era realmente aquilo que eu estava perguntando. QUnado perguntei sobre a a quantidade de massa, se era igual em forma de salsicha ele me olhou como se dissesse, mas é claro que sim. É muito legal observar as crianças trabalhando, administrando suas dúvidas, superando desafios, construindo conhecimento. É legal perceber na criança a fase que ela se encontra e enchergar as caracteristicas daquela fase. O trabalho foi gostoso de ser realizado que refletiu na aula presencial e a professora até nos liberou mais cedo. A turma estava empolgada com os relatos da experiência, bem legal.

Uma folga no meio...

Esta folga no meio do semstre foi muito bem vinda, pois estava me sentindo sabe quando estamos chegando na parada e o Ônibus está passando e ficamos correndo atrás sem conseguir alcança-lo. Porque esta epoca do ano é final de trimestre na escola, dia das mães, enfim o trabalho dobra. E esta semana de recuperação veio como um bálsamo para aliviar a correria, colocar em dia as atividades e olhar com mais atenção as interdisciplinas. E achei as perguntas dos futuros PAs bem interessantes e uma despertu muito meu interesse que até me fez mudar de ideia, sobre continuar com o antigo. Gostei muito do assunto Bullyng, pois é uma violência que acontece constantemente, principalmente nas escolas e muitas vezes passa despercebido e os estragos psicologicos nas vítimas as vezes são para sempre. Por coincidência hoje vi na TV, no Bom Dia Rio Grande uma reportagem sobre o assunto e a Câmara de Vereadores de Porto Alegre está prevendo um Projeto de Lei sobre o assunto. Pois bem estão vendo como a semana de recuperação me deu um novo gás?

Reflexões sobre o filme...

Assistido ao filme O clube do Imperador, percebi o quanto é difícil tomar uma decisão ou apostar em um aluno como costumamos falar. O professor apostou no aluno Bell, acreditou que se o menino tivesse uma chance, poderia mudar, se enganou. Acabou por tirar a chance de outro aluno que merecia, e por sua ação errada teve vários conflitos internos, se calou perante a falta de caráter de Bell. Qunatas vezes em sala passamos por estes conflitos, fazemos de conta que não vemos aquele aluno "problema", maltratar o colega, fazer gracinhas maldosas e na hora da avaliação como precisamos usar de nossa sensibilidade para não ser injusta, muitas vezes perdemos o sono pensando, pedindo a Deus que nos faça tomar a decisão certa. As vezes aprovamos um aluno e ficamos pensando será que tomei a decisão correta, asa vezes sim, as vezes não. Enfim somos humanos antes de tudo, mas a nossa responsabilidade nos cobra a perfeição.

Nossas diferenças étnicas

Foi muito interessante trabalhar as diferenças étnicas com a minha turma de alfabetização. Quando iniciei o assunto as crianças não faziam ideia do que estava falando, questionava-os sobre a cor do cabelo, a cor dos olhos e me respondiam foi Deus que fez assim, detalhe (a maioria deles são de famílias evangélicas), demorou até que uma aluna disse: Meu olho é igual ao do meu pai. Era o que eu precisava para faze-los perceber que somos parte de uma história, de uma etnia, depois desse momento eles se deram conta das semelhanças que tinham com suas familias. Então trouxeram fotos deles com os pais e observando perceberam que mais do que serem filhos são continuação de sua descendência, foi muito legal.

Resposta sobre o tema Nostalgia

Sim Sibica, me refiro a forma menos tradicional que hoje trabalhamos graças a Deus, a principal forma de ensino que percebo é com certeza o respeito a individualidade do aluno, hoje o professor faz o possível para alcançar seu aluno de diferentes formas. A maneira que trabalho com um aluno, geralmente não é como vou me relacionar com o outro, preciso ter sensibilidade para perceber esta diferença. No meu tempo bom aluno era aquele que pensava igual a professora, não precisava se expressar, apenas fazer as atividades como o mestre queria e decorar textos para ir bem nas provas. Não se formava cidadãos pensantes e sim soldadinhos treinados a dizer sim senhora. Considero sim que se aproxima com a construtivista, pois dá o direito ao aluno de interagir com o meio em que vive e o aluno tem liberdade em aula para construir conhecimentos, explorar novos materiais didáticos e expressar-se da maneira como compreende o meio em que vive tanto físico como social. Abração

Estudando sobre Inclusão

Olá gente pesquisando sobre a segunda atividade do Dossiê de Inclusão na minha escola fiquei espantada ao descobrir que embora várias crianças necessitam de educação especial, apenas um aluno é legalmente inclusão, por falta de laudo médico das outras crianças. Os pais tem uma dificuldade em aceitar que seu filho precisa de uma ajuda mais profissional e se negam a levá-los ao médico. A escola fica meio de mãos amarradas, mas faz o que é possível para que estas crianças tenham atendimentos especializados, oferecendo o que está a seu alcance. Isso é muito bacana. E nós professores estamos sempre conversando e trocando idéias sobre nossas crianças, tentando sempre chegar o mais perto d´possível de nossos alunos.

Debate em Filosofia

Muito interessante o debate que estamos realizando em filosofia, encontrar argumentos, concordar ou discordar sobre um determinado assunto, pensar para que nosso argumento realmente faça sentido e convença nossos colegas. Refletindo sobe a arte de argumentação, percebo como ela deveria estar mais presente em nossa vida, penso que argumento pouco. Muitas vezes nossa educação arcaica nos impede de dizer que não gostamos, preferimos aceitar, concordar, encontrar soluçoes dentro daquilo que nos condicionam. É assim na fila do banco, no ônibus lotado, na lancheria que a mesma pessoa que nos serve o lanche nos cobra, e vamos aceitando, entendendo, compreendendo coisas que deveriam sim erem questionadas, argumentas, debatidas. Enfim precisamos aprender a pensar, exercer mais a argumentação.

Pessoas com necessidades especiais

Lendo os textos sobre o assunto percebe-se como no Brasil as coisas andam lentamente. Hoje fala-se muito sobre educação especial, as escolas recebem muitos alunos, mas a estrutura escolar assim como professores especializados estão longe de ser o ideal. O entrave ainda é enorme, está na LDB o direito de frequentar escola, porém precisamos considerar que os serviços especializados e o atendimento das necessidades específicas estão muito longe de serem alcançados. Precisamos democratizar o ensino permitindo o acesso e o sucesso de todos os alunos do ensino especial na escola.

NOSTALGIA

Hoje realizei a atividade de psicologia, lendo o texto lembrei-me de quando frequentava as primeiras séries iniciais, a professora séria, os alunos entrando em silêncio, todos os dias a minha professora da terceira série fazia a mesma coisa enchia o quadro dos dois lados com um texto depois fazia interpretação e por fim continhas. Eu lembro que tinha calos no meio dos dedos, do lápis de tanto escrever, a sala era um silêncio total, as aulas eram monótonas, mas a professora era bonita e gostava de gerânios, até hoje quando vejo esta flor lembro-me dela. Aquela aulas tradicionais onde o professor detinha todo o saber Pedagogia diretiva. Graças A Deus que o mundo gira e as coisas mudam e hoje as crianças podem respirar em sala de aula e os meus pequenos respiram muiiiiito.

BEM VINDO 2009

Pensando nas principais conquistas do último semestre, acredito que a mudança de posicionamento em relação a administração escolar foi algo muito interessante. Porém penso que cada final de semestre as conquistas são muitas, pois conhecimento é algo que não se acaba. É assim que espero este novo semestre com novos desafios, novas conquistas e muitas aprendizagens. Que venha 2009!!!