Entre os muros da Escola

O filme Entre os muros da Escola é basicamente a realidade de qualquer escola em qualquer lugar do mundo, os conflitos, os problemas, as conquistas, as divergências de opiniões, enfim o filme retrata um cotidiano escolar com várias culturas e etnias diferenciadas, uma turma de alunos adolescentes tentando se auto afirmar, construindo suas personalidades. Um professor preocupado com sua turma, mas por um termo pejorativo, dito num momento de estres, perdeu totalmente o controle e o respeito de sua turma. Isso tudo nos faz pensar em nossa prática educativa onde por muitas vezes convivemos com momentos de estres em sala de aula e como é importante manter o controle, e estar ciente de nosso papel em sala de aula, onde somos referência para nossos alunos.

A inclusão e suas transformações

Ao longo dos últimos anos o tema inclusão ganhou proporções bem maiores e as pessoas com o decorrer do tempo deixaram de esconder seus "doentes" e passaram a lutar pelos direitos deles. Hoje temos uma visão mais abrangente mais informativa sobre o asunto. Com a a inclusão escolar passamos a conviver com crianças com algum tipo de transtorno ou deficiência física, no in´nicio não foi fácil, os questionamentos eram muitos e os desafios também. Como vamos dar conta de uma criança com problema? Não sabemos como lidar com esta situação, aos poucos fomos aprendendo que não é tão ruim assim, bem pelo contrário, nossos alunos nos ensinam que paciência é uma virtude que vale a pena desenvolvê-la. Claro que as escolas precisam de uma infraestrutura que está longe de ser o ideal, que nós professores precisamos de esclarecimentos para atender melhor estas crianças. Mas acredito que o primeiro passo já foi dado com sucesso, que é a união positiiva destas crianças com outras crianças de escola regular e o acolhimento carinhoso que nós professores dedicamos à eles.

Desenvolvimento Moral

Muito bom o texto sobre o desenvolvimento moral de Jaqueline Picceti, muitas vezes não entendemos nosso alunos em suas várias formas de expressão e estamos toda hora ali como fiscal de transito, não damos espaço para que eles resolvam seus conflitos da maneira que entre eles exista um entendimento. Queremos que as crianças resolvam seus conflitos da forma que julgamos estar certa e ainda queremos que les sejam cidadãos autônomos. Refleti e estou refletindo muito sobre a frase da autora quando diz que: "será que as atitudes observadas e consideradas pelos professores como violentas têm o mesmo significado para os alunos?" é claro que também não vamos achar que tudo é fase de desenvolvimento e deixar pairar o caos, mas talvéz estamos cobrando atitudes corretas demais do nosso ponto de vista e esquecendo que nossos alunos são crianças e estão em processo de construção da moralidade, enquanto nós já estamos mais crescidinhos para saber que não fica bem resolver as coisas no empurra empurra.